quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Os cerca de 18 000 fuzileiros navais brasileiros formam o Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) da Marinha do Brasil. Geralmente quando se fala apenas "fuzileiro", subentende-se que se refere à "fuzileiro naval".
O elemento principal do CFN é Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE). A FFE, por sua vez, integra a Divisão Anfíbia (de escalão brigada) que constitui a principal unidade dos fuzileiros navais, integrando um batalhão de comando e controle, três batalhões de fuzileiros navais, um batalhão de artilharia, um batalhão de blindados e um batalhão de controle aerotático e defesa antiaérea. Além da divisão anfíbia, o CFN possui dentre outros a Tropa de Reforço, o Batalhão de Operações Especiais (Batalhão Tonelero), o Batalhão de Operações Ribeirinhas e o Comando da Tropa de Desembarque.
O Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil tem origem no contingente da Brigada Real de Marinha de Portugal, que chegou ao Brasil - acompanhando a Família Real Portuguesa - em 1808. Com a Independência, o contingente da Brigada Real de Marinha que ficou no Brasil passou a designar-se "Batalhão de Artilharia de Marinha". Em 1864 passou a chamar-se "Batalhão Naval", em 1895 "Corpo de Infantaria da Marinha", em 1924 "Regimento Naval" e em 1932 "Corpo de Fuzileiros Navais".

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